O texto de inicio entende-se de um mundo
onde não havia a possibilidade da Educação Inclusiva ser implantada no ambiente
escolar. Ainda estando pensando em
construir um modelo completo para que pudesse ser implantado no Atendimento
Educacional Especializado de acordo com suas necessidades.
As
regras foram se modificando com as adaptações necessárias principalmente na
parte de acessibilidade e formações para os profissionais, para sua experiência
e para repassá-las para seus alunos a importância da inclusão no ambiente
escolar e na vida em sociedade
AEE BLOG
quinta-feira, 10 de julho de 2014
terça-feira, 10 de junho de 2014
Estratégias de comunicação:
Comunicação
Alternativa:
A
área da tecnologia assistiva que se destina especificamente à ampliação de
habilidades de comunicação é denominada de Comunicação Alternativa (CA).
A comunicação alternativa destina-se a pessoas sem fala ou sem escrita
funcional ou em defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua habilidade
de falar e/ou escrever.
A
CA pode acontecer sem auxílios externos e, neste caso, ela valoriza a expressão
do sujeito, a partir de outros canais de comunicação diferentes da fala:
gestos, sons, expressões faciais e corporais podem ser utilizados e
identificados socialmente para manifestar desejos, necessidades, opiniões,
posicionamentos, tais como: sim, não, olá, tchau, banheiro,
estou bem, sinto dor, quero (determinada
coisa para a qual estou apontando), estou com fome e outros conteúdos de comunicação
necessários no cotidiano.
Prancha com símbolos PCS
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|
Descrição
de imagem:
Visualiza-se
uma prancha de comunicação com dezoito símbolos gráficos PCS cujas mensagens
servirão para escolher alimentos e bebidas. Os símbolos PCS estão organizados
por cores nas categorias social (oi, podes ajudar?, obrigada); pessoas (eu,
você, nós); verbos (quero, comer, beber); substantivos (bolo, sorvete, fruta,
leite, suco de maçã e suco de laranja) e adjetivos (quente, frio e gostoso).
|
segunda-feira, 5 de maio de 2014
Surdocegueira e Deficiência Múltipla
. Quais as necessidades básicas desses
alunos.+
Favorecer o
desenvolvimento do esquema corporal da pessoa com surdocegueira ou com
deficiência múltipla é de extrema importância. Para que a pessoa possa se auto
perceber e perceber o mundo exterior devemos buscar sua verticalidade, o equilíbrio
postural, a articulação e a harmonização de seus movimentos; a autonomia em
deslocamentos e movimentos; o aperfeiçoamento das coordenações viso
motora,motora global e fina; e o desenvolvimento da força muscular. Prever a
estimulação e a organização desses meios de interação com o mundo deve fazer
parte do plano de AEE.
. Quais estratégias são utilizadas
para aquisição de comunicação.
Todas as
interações e atividades de aprendizagem devem respeitar a individualidade e a
dignidade de cada aluno com deficiência múltipla. Isto se refere a pessoas que
possuem como característica a necessidade de ter alguém que possa mediar seu
contato com o meio. Dessa maneira, é preciso estar atento ao contexto no qual
os comportamento, as manifestações ocorrem e sua freqüência, para assim
compreender melhor o que o aluno tem a intenção de comunicar e responder.
. Referência:
. BOSCO, Ismênia C.M.G; Sandra R.S.H;
MAIA, Shirley R. coletânea UFC- MEC/ 2010: A Educação Especial na perspectiva
da inclusão Escolar – Fascículo 05:
Surdocegueira e deficiência múltipla (2010). capítulo 1- A pessoa com Surdo Cegueira. Capítulo 2- A pessoa com
Deficiência Múltipla. Capítulo 3- Necessidades Específicas das Pessoas com
Surdocegueira e com Deficiência múltipla.
quarta-feira, 12 de março de 2014
PESSOA COM SURDEZ
Pessoa com surdez
Há dois séculos, existe um embate político
epistemológico entre gestualistas e oralistas, que tem ocupado lugar nas discussões
e ações desenvolvidas da educação de pessoas com Surdez, ficam centradas na
aceitação de uma língua ou de outra elas não tem seu potencial individual e
coletivo desenvolvido, pois é preciso construir um campo de comunicação e
interação amplo possibilitando que as línguas tenham seu lugar.
O AEE OS deve ser visto como construção de
experiência e vivências conceituais em que a organização do conteúdo curricular
não deve estar pautada numa visão linear, conectando teoria e prática, a sala
de aula comum e o AEE, numa visão complementar sustentam-se a base do fazer
pedagógico desse atendimento.
Essa metodologia é compreendida como um
caminho percorrido pelo professor, para favorecer as condições essenciais de
aprendizagem do aluno com surdez, numa abordagem bilíngüe, onde devemos
considerar os contornos dessas redes, não com a nitidez das fronteiras
territoriais de culturas e identidades, mas como contorno que nos permitam ver
as pessoas com singularidade e diferença, cujos contextos reais precisam ser
respeitados, se a posse de uma língua
bastasse para aprender, as pessoas ouvintes não teriam problemas de
aproveitamento escolar, já que entram na escola com uma língua oral
desenvolvida.
Assim, para rompermos com essa confusão
nas práticas pedagógicas e nas ações e funções profissionais que atuam em prol da
educação desses alunos, a forma didática o trabalho do AEE PS, segundo Damázio
(2005:69-123), envolvendo os três momentos didáticos – pedagógicos.
O Atendimento Educacional Especializado em Libras – AEE em libras
Esse atendimento do AEE em libras
ocorre diariamente, em horário contrario aos da sala de aula comum. Nesse
atendimento, o professor acompanha o plano de conteúdo oficial da escola de
acordo com a série ou ciclo que o aluno estar cursando. Os professores utilizam
imagens visuais e quando o conceito é muito abstrato, recorrem, a outros
recursos, como o teatro, por exemplo.
Atendimento Educacional Especializado
para Ensino de Língua Portuguesa- Escrita
Estudos e pesquisas, nos últimos dez
anos, tem têm nos levado, sob várias vertentes lingüísticas em sua modalidade
oral ou escrita, comparando a língua das pessoas com surdez com a dos ouvintes,
nesses trabalhos estudiosos e pesquisadores têm desvendado vários problemas lingüísticos
das pessoas com surdez. Trazemos aqui, um proposto didático – pedagógica e metodológica
para se ensinar português escrito (doravante PE ) para pessoas com surdez.
Diante do exposto, exemplificaremos, a seguir, a base epistemológica que
defendemos para o AEE para o ensino do PE, quanto ao ato de ler, escrever e
aprender a gramática de uso pelas pessoas com surdez.
O Atendimento Educacional Especializado
para o Ensino de Libras
Com base nos paradigmas inclusivos,
nos quais olhar para as diferenças humanas de todos os seres humanos da a
prioridade, as pessoas com surdez lutarem pelo reconhecimento da sua língua
natural: a Língua de Sinais Brasileira (LIBRAS). Para oferecer o aprendizado
dessa língua de forma significativa, resguardando que seus usuários tenham a apropriação
de maneira natural, é importante a presença de profissional com surdez, se possível
nesse ambiente.
Os professores de AEE de libras fazem,
permanentemente, avaliações para a verificação da aprendizagem dos alunos em
relação à libras, a organização do ambiente de aprendizagem e as explicações do
professor de libras propiciam uma compreensão do contexto da língua de; AEE de
libras oferece ao aluno com surdez segurança e motivação, sendo portanto, de
extrema importância para a inclusão.
Referencia:
Coletânea UFC-MEC/2010: A Educação Especial na
perspectiva da Inclusão Escolar. Fascículo 05: Educação Escolar de Pessoas com
Surdez – Atendimento Educacional Especializado em construção, p.46-57.
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
IDEIAS
12
EXTRA
CLASSE Agosto /2010
Foto:
Lívia Motta / Arquivo Pessoal / Divulgação
“A
audiodescrição é uma mágica
que faz
os cegos enxergarem”
A
audiodescrição
é uma mágica
que faz
os cegos enxergarem”
– esse
foi o comentário feito
por
Roberto, pessoa com defici
-
ência
visual, de Campo Grande,
logo após
o término da ópera Rigoletto, no
Theatro
São Pedro, em São Paulo na últi
-
ma semana
de julho. A expressão, que para
muitos
pode parecer exagerada e utópica,
traduz
com clareza o que significa este re
-
curso de
acessibilidade para as pessoas com
deficiência
visual. A famosa ópera de Verdi,
que conta
a história de amor, vingança e
morte do
corcunda Rigoletto, bufão da cor
-
te do
Duque de Mantova, e de sua ingênua
filha,
Gilda, pôde ser conhecida e compre
-
endida em
toda a sua complexidade e deta
-
lhes
cênicos por Roberto e por outras mui
-
tas
pessoas com deficiência visual presentes
nas cinco
récitas desse espetáculo grandio
-
so, com
direção cênica de Lívia Sabag.
Com a audiodescrição
e leitura das
legendas,
as conquistas e desventuras amo
-
rosas do
Duque de Mantova, o jeito zom
-
beteiro,
irônico, debochado e impiedoso de
Rigoletto
como bobo da corte e, ao mesmo
tempo,
seu zelo e preocupação de pai apaixona
-
do, e sua
amargura pela sua condição de pessoa
com
deficiência física; a decepção de Gilda com a
traição
do amado, as armações do assassino pro
-
fissional
Sparafucile e de sua irmã Maddalena; os
salões do
palácio, a casa de Rigoletto, a estalagem
rústica
de Sparafucile, as roupas dos nobres e os
vestidos
das damas da corte, tudo isso pôde ser
vivenciado,
em igualdade de oportunidades, sem
barreiras
comunicacionais que tanto impedem o
pleno
acesso às informações e ao mundo dos es
-
petáculos.
Desde o
ano passado, quando foram apre
-
sentadas
as óperas: Cavalleria Rusticana, Pagliac
-
ci e O
Barbeiro de Sevilha, que o Theatro São
Pedro,
contando com a parceria da Vivo, passou
a ser um
lugar acessível para as pessoas com defi
-
ciência
visual. Lá foram instalados equipamentos
como
cabine, mesa de som, fones de ouvido e re
-
ceptores
para que os audiodescritores pudessem
narrar,
com detalhes, cenários, figurinos e as ações
dos
solistas no palco, além de descrever o bonito e
histórico
Theatro São Pedro.
A
audiodescrição é, pois, um recurso de aces
-
sibilidade
que amplia o entendimento das pes
-
soas com
deficiência visual em eventos culturais
(peças de
teatro, programas de TV, exposições,
mostras,
musicais, óperas, desfiles, espetáculos
de
dança), turísticos (passeios, visitas), esportivos
(jogos,
lutas, competições), acadêmicos (palestras,
seminários,
congressos, aulas, feiras de ciências,
experimentos
científicos, histórias) e outros, por
meio de
informação sonora. Transforma o visu
-
al em
verbal, abrindo possibilidades maiores de
acesso à
cultura e à informação, contribuindo
para a
inclusão cultural, social e escolar. Além das
pessoas
com deficiência visual, a audiodescrição
amplia
também o entendimento de pessoas com
deficiência
intelectual, idosos e disléxicos.
Conhecendo
esse potencial inclusivo do
recurso e
sua aplicabilidade, professores podem
fazer uso
dele em sala de aula, descrevendo o
universo
imagético presente na escola como ilus
-
trações
nos livros didáticos e livros de história,
gráficos,
mapas, vídeos, fotografias, experimentos
científicos,
desenhos, feiras de ciências, visitas
culturais,
dentre outros, sem precisar de equipa
-
mentos
para tal, mas cientes da importância de
verbalizar
aquilo que é visual. Isso, certamente,
irá
contribuir para a aprendizagem de todos os
alunos e
não somente dos alunos com deficiência
visual.
Estes ganharão em independência e auto
-
nomia,
além de mais oportunidades de aprendi
-
zagem e
conhecimento de mundo, e aqueles que
descrevem
poderão desenvolver o senso de ob
-
servação,
repertório linguístico e fluência verbal.
Não dá
mais para nós, professores, ficarmos
fora
desse grande movimento inclusivo que vem
chegando
a todos os contextos. Cabe-nos, tam
-
bém, a
preocupação com a remoção de barreiras
comunicacionais
e, principalmente, atitudinais,
que tanto
impedem a transformação da escola
em um
lugar possível para a diferença. E nossa
mobilização,
certamente, poderá provocar:
Um voo de
muitas asas,
que fazem
uma brisa forte,
brisa de
novos ares,
que
arrepia mares,
atrapalha
os cabelos,
e joga
papéis velhos
e velhos
papéis para o alto,
e para os
mesmos lugares,
nunca
mais eles voltam ...
* Doutora
em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela PUC de São Paulo e atua na
área de inclusão cultural das pessoas com deficiência visual, com foco na
formação de
audiodescritores
para teatro, cinema, TV e outros espetáculos, eventos sociais e pedagógicos. É
coordenadora de acessibilidade do Programa Vivo Ence
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
CARTÕES DE COMUNICAÇÃO
Os cartões de comunicação são confeccionados com vocabulário variado e devem estar à disposição do usuário e dos parceiros de comunicação. Na sala de aula comum e na sala do AEE, os cartões devem ser organizados rapidamente, de forma que o aluno possa atuar, e os temas devem ser pertinentes e distribuídos de acordo com os grupos a serem trabalhados.
Nesse sentido percebemos a importância da definição do vocabulário, de acordo com os conteúdos e atividades pedagógicas que serão realizadas com a turma e a criação de um fichário de símbolos, ou qualquer outro modelo de organizador para os cartões de comunicação que podem ser criados para o professor, para que ele consiga acessar facilmente as alternativas de vocabulário necessárias à sua comunicação com o aluno.
Assim o professor do AEE pode explorar através dos cartões as cores, letras, palavras, imagens dentre outras atividades.
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Tecnologia Assistiva é um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover Vida Independente e Inclusão.
É também definida como "uma ampla gama de equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidas e aplicadas para minorar os problemas encontrados pelos indivíduos com deficiências" (Cook e Hussey • Assistive Technologies: Principles and Practices • Mosby – Year Book, Inc., 1995).
Os Recursos
são todo e qualquer item, equipamento ou parte dele, produto ou sistema
fabricado em série ou sob medida utilizado para aumentar, manter ou melhorar as
capacidades funcionais das pessoas com deficiência. Os Serviços, são definidos como
aqueles que auxiliam diretamente uma pessoa com deficiência a selecionar,
comprar ou usar os recursos acima definidos.
Equipamentos de entrada e saída (síntese de voz,
Braille), auxílios alternativos de acesso (ponteiras de cabeça, de luz),
teclados modificados ou alternativos, acionadores, softwares especiais (de
reconhecimento de voz, etc.), que permitem as pessoas com deficiência a usarem
o computador.
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