quinta-feira, 10 de julho de 2014

Reflexão: “O modelo dos modelos” Ítalo Calvino

      O texto de inicio entende-se de um mundo onde não havia a possibilidade da Educação Inclusiva ser implantada no ambiente escolar.  Ainda estando pensando em construir um modelo completo para que pudesse ser implantado no Atendimento Educacional Especializado de acordo com suas necessidades.
     As regras foram se modificando com as adaptações necessárias principalmente na parte de acessibilidade e formações para os profissionais, para sua experiência e para repassá-las para seus alunos a importância da inclusão no ambiente escolar e na vida em sociedade

terça-feira, 10 de junho de 2014

Estratégias de comunicação:

Comunicação Alternativa:
A área da tecnologia assistiva que se destina especificamente à ampliação de habilidades de comunicação é denominada de Comunicação Alternativa (CA). A comunicação alternativa destina-se a pessoas sem fala ou sem escrita funcional ou em defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua habilidade de falar e/ou escrever.
A CA pode acontecer sem auxílios externos e, neste caso, ela valoriza a expressão do sujeito, a partir de outros canais de comunicação diferentes da fala: gestos, sons, expressões faciais e corporais podem ser utilizados e identificados socialmente para manifestar desejos, necessidades, opiniões, posicionamentos, tais como: sim, não, olá, tchau, banheiro, estou bem, sinto dor, quero (determinada coisa para a qual estou apontando), estou com fome e outros conteúdos de comunicação necessários no cotidiano.
Prancha com símbolos PCS
http://www.assistiva.com.br/723x486xCAA04.gif.pagespeed.ic.TT4BOPO32k.png

 
Descrição de imagem:
Visualiza-se uma prancha de comunicação com dezoito símbolos gráficos PCS cujas mensagens servirão para escolher alimentos e bebidas. Os símbolos PCS estão organizados por cores nas categorias social (oi, podes ajudar?, obrigada); pessoas (eu, você, nós); verbos (quero, comer, beber); substantivos (bolo, sorvete, fruta, leite, suco de maçã e suco de laranja) e adjetivos (quente, frio e gostoso).

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Surdocegueira e Deficiência Múltipla

. Quais as necessidades básicas desses alunos.+
  Favorecer o desenvolvimento do esquema corporal da pessoa com surdocegueira ou com deficiência múltipla é de extrema importância. Para que a pessoa possa se auto perceber e perceber o mundo exterior devemos buscar sua verticalidade, o equilíbrio postural, a articulação e a harmonização de seus movimentos; a autonomia em deslocamentos e movimentos; o aperfeiçoamento das coordenações viso motora,motora global e fina; e o desenvolvimento da força muscular. Prever a estimulação e a organização desses meios de interação com o mundo deve fazer parte do plano de AEE.

. Quais estratégias são utilizadas para aquisição de comunicação.
Todas as interações e atividades de aprendizagem devem respeitar a individualidade e a dignidade de cada aluno com deficiência múltipla. Isto se refere a pessoas que possuem como característica a necessidade de ter alguém que possa mediar seu contato com o meio. Dessa maneira, é preciso estar atento ao contexto no qual os comportamento, as manifestações ocorrem e sua freqüência, para assim compreender melhor o que o aluno tem a intenção de comunicar e responder.

. Referência:

. BOSCO, Ismênia C.M.G; Sandra R.S.H; MAIA, Shirley R. coletânea UFC- MEC/ 2010: A Educação Especial na perspectiva da inclusão  Escolar – Fascículo 05: Surdocegueira e deficiência múltipla (2010). capítulo 1- A pessoa  com Surdo Cegueira. Capítulo 2- A pessoa com Deficiência Múltipla. Capítulo 3- Necessidades Específicas das Pessoas com Surdocegueira e com Deficiência múltipla. 

quarta-feira, 12 de março de 2014

PESSOA COM SURDEZ

                  Pessoa com surdez
    Há dois séculos, existe um embate político epistemológico entre gestualistas e oralistas, que tem ocupado lugar nas discussões e ações desenvolvidas da educação de pessoas com Surdez, ficam centradas na aceitação de uma língua ou de outra elas não tem seu potencial individual e coletivo desenvolvido, pois é preciso construir um campo de comunicação e interação amplo possibilitando que as línguas tenham seu lugar.
    O AEE OS deve ser visto como construção de experiência e vivências conceituais em que a organização do conteúdo curricular não deve estar pautada numa visão linear, conectando teoria e prática, a sala de aula comum e o AEE, numa visão complementar sustentam-se a base do fazer pedagógico desse atendimento.
     Essa metodologia é compreendida como um caminho percorrido pelo professor, para favorecer as condições essenciais de aprendizagem do aluno com surdez, numa abordagem bilíngüe, onde devemos considerar os contornos dessas redes, não com a nitidez das fronteiras territoriais de culturas e identidades, mas como contorno que nos permitam ver as pessoas com singularidade e diferença, cujos contextos reais precisam ser respeitados, se a  posse de uma língua bastasse para aprender, as pessoas ouvintes não teriam problemas de aproveitamento escolar, já que entram na escola com uma língua oral desenvolvida.
     Assim, para rompermos com essa confusão nas práticas pedagógicas e nas ações e funções profissionais que atuam em prol da educação desses alunos, a forma didática o trabalho do AEE PS, segundo Damázio (2005:69-123), envolvendo os três momentos didáticos – pedagógicos.
      O Atendimento Educacional Especializado  em Libras – AEE em libras
        Esse atendimento do AEE em libras ocorre diariamente, em horário contrario aos da sala de aula comum. Nesse atendimento, o professor acompanha o plano de conteúdo oficial da escola de acordo com a série ou ciclo que o aluno estar cursando. Os professores utilizam imagens visuais e quando o conceito é muito abstrato, recorrem, a outros recursos, como o teatro, por exemplo.
       Atendimento Educacional Especializado para Ensino de Língua Portuguesa- Escrita
         Estudos e pesquisas, nos últimos dez anos, tem têm nos levado, sob várias vertentes lingüísticas em sua modalidade oral ou escrita, comparando a língua das pessoas com surdez com a dos ouvintes, nesses trabalhos estudiosos e pesquisadores têm desvendado vários problemas lingüísticos das pessoas com surdez. Trazemos aqui, um proposto didático – pedagógica e metodológica para se ensinar português escrito (doravante PE ) para pessoas com surdez. Diante do exposto, exemplificaremos, a seguir, a base epistemológica que defendemos para o AEE para o ensino do PE, quanto ao ato de ler, escrever e aprender a gramática de uso pelas pessoas com surdez.
        O Atendimento Educacional Especializado para o Ensino de Libras
         Com base nos paradigmas inclusivos, nos quais olhar para as diferenças humanas de todos os seres humanos da a prioridade, as pessoas com surdez lutarem pelo reconhecimento da sua língua natural: a Língua de Sinais Brasileira (LIBRAS). Para oferecer o aprendizado dessa língua de forma significativa, resguardando que seus usuários tenham a apropriação de maneira natural, é importante a presença de profissional com surdez, se possível nesse ambiente.
         Os professores de AEE de libras fazem, permanentemente, avaliações para a verificação da aprendizagem dos alunos em relação à libras, a organização do ambiente de aprendizagem e as explicações do professor de libras propiciam uma compreensão do contexto da língua de; AEE de libras oferece ao aluno com surdez segurança e motivação, sendo portanto, de extrema importância para a inclusão.
        
       Referencia:
 Coletânea UFC-MEC/2010: A Educação Especial na perspectiva da Inclusão Escolar. Fascículo 05: Educação Escolar de Pessoas com Surdez – Atendimento Educacional Especializado em construção, p.46-57.  


terça-feira, 10 de dezembro de 2013



IDEIAS
12
EXTRA CLASSE Agosto /2010
Foto: Lívia Motta / Arquivo Pessoal / Divulgação
“A audiodescrição é uma mágica
que faz os cegos enxergarem”
A
audiodescrição é uma mágica
que faz os cegos enxergarem”
– esse foi o comentário feito
por Roberto, pessoa com defici
-
ência visual, de Campo Grande,
logo após o término da ópera Rigoletto, no
Theatro São Pedro, em São Paulo na últi
-
ma semana de julho. A expressão, que para
muitos pode parecer exagerada e utópica,
traduz com clareza o que significa este re
-
curso de acessibilidade para as pessoas com
deficiência visual. A famosa ópera de Verdi,
que conta a história de amor, vingança e
morte do corcunda Rigoletto, bufão da cor
-
te do Duque de Mantova, e de sua ingênua
filha, Gilda, pôde ser conhecida e compre
-
endida em toda a sua complexidade e deta
-
lhes cênicos por Roberto e por outras mui
-
tas pessoas com deficiência visual presentes
nas cinco récitas desse espetáculo grandio
-
so, com direção cênica de Lívia Sabag.
Com a audiodescrição e leitura das
legendas, as conquistas e desventuras amo
-
rosas do Duque de Mantova, o jeito zom
-
beteiro, irônico, debochado e impiedoso de
Rigoletto como bobo da corte e, ao mesmo
tempo, seu zelo e preocupação de pai apaixona
-
do, e sua amargura pela sua condição de pessoa
com deficiência física; a decepção de Gilda com a
traição do amado, as armações do assassino pro
-
fissional Sparafucile e de sua irmã Maddalena; os
salões do palácio, a casa de Rigoletto, a estalagem
rústica de Sparafucile, as roupas dos nobres e os
vestidos das damas da corte, tudo isso pôde ser
vivenciado, em igualdade de oportunidades, sem
barreiras comunicacionais que tanto impedem o
pleno acesso às informações e ao mundo dos es
-
petáculos.
Desde o ano passado, quando foram apre
-
sentadas as óperas: Cavalleria Rusticana, Pagliac
-
ci e O Barbeiro de Sevilha, que o Theatro São
Pedro, contando com a parceria da Vivo, passou
a ser um lugar acessível para as pessoas com defi
-
ciência visual. Lá foram instalados equipamentos
como cabine, mesa de som, fones de ouvido e re
-
ceptores para que os audiodescritores pudessem
narrar, com detalhes, cenários, figurinos e as ações
dos solistas no palco, além de descrever o bonito e
histórico Theatro São Pedro.
A audiodescrição é, pois, um recurso de aces
-
sibilidade que amplia o entendimento das pes
-
soas com deficiência visual em eventos culturais
(peças de teatro, programas de TV, exposições,
mostras, musicais, óperas, desfiles, espetáculos
de dança), turísticos (passeios, visitas), esportivos
(jogos, lutas, competições), acadêmicos (palestras,
seminários, congressos, aulas, feiras de ciências,
experimentos científicos, histórias) e outros, por
meio de informação sonora. Transforma o visu
-
al em verbal, abrindo possibilidades maiores de
acesso à cultura e à informação, contribuindo
para a inclusão cultural, social e escolar. Além das
pessoas com deficiência visual, a audiodescrição
amplia também o entendimento de pessoas com
deficiência intelectual, idosos e disléxicos.
Conhecendo esse potencial inclusivo do
recurso e sua aplicabilidade, professores podem
fazer uso dele em sala de aula, descrevendo o
universo imagético presente na escola como ilus
-
trações nos livros didáticos e livros de história,
gráficos, mapas, vídeos, fotografias, experimentos
científicos, desenhos, feiras de ciências, visitas
culturais, dentre outros, sem precisar de equipa
-
mentos para tal, mas cientes da importância de
verbalizar aquilo que é visual. Isso, certamente,
irá contribuir para a aprendizagem de todos os
alunos e não somente dos alunos com deficiência
visual. Estes ganharão em independência e auto
-
nomia, além de mais oportunidades de aprendi
-
zagem e conhecimento de mundo, e aqueles que
descrevem poderão desenvolver o senso de ob
-
servação, repertório linguístico e fluência verbal.
Não dá mais para nós, professores, ficarmos
fora desse grande movimento inclusivo que vem
chegando a todos os contextos. Cabe-nos, tam
-
bém, a preocupação com a remoção de barreiras
comunicacionais e, principalmente, atitudinais,
que tanto impedem a transformação da escola
em um lugar possível para a diferença. E nossa
mobilização, certamente, poderá provocar:
Um voo de muitas asas,
que fazem uma brisa forte,
brisa de novos ares,
que arrepia mares,
atrapalha os cabelos,
e joga papéis velhos
e velhos papéis para o alto,
e para os mesmos lugares,
nunca mais eles voltam ...
* Doutora em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela PUC de São Paulo e atua na área de inclusão cultural das pessoas com deficiência visual, com foco na formação de
audiodescritores para teatro, cinema, TV e outros espetáculos, eventos sociais e pedagógicos. É coordenadora de acessibilidade do Programa Vivo Ence

sexta-feira, 18 de outubro de 2013



                   CARTÕES DE COMUNICAÇÃO                                                           

http://www.assistiva.com.br/CAA01.gif
         Os cartões de comunicação são confeccionados com vocabulário variado e devem estar à disposição do usuário e dos parceiros de comunicação. Na sala de aula comum e na sala do AEE, os cartões devem ser organizados rapidamente, de forma que o aluno possa atuar, e os temas devem ser pertinentes e distribuídos de acordo com os grupos a serem trabalhados.
          Nesse sentido percebemos a importância da definição do vocabulário, de acordo com os conteúdos e atividades pedagógicas que serão realizadas com a turma e a criação de um fichário de símbolos, ou qualquer outro modelo de organizador para os cartões de comunicação que podem ser criados para o professor, para que ele consiga acessar facilmente as alternativas de vocabulário necessárias à sua comunicação com o aluno.
         Assim o professor do AEE pode explorar através dos cartões as cores, letras, palavras, imagens dentre outras atividades.  
        

terça-feira, 17 de setembro de 2013



Tecnologia Assistiva é um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover Vida Independente e Inclusão.
É também definida como "uma ampla gama de equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidas e aplicadas para minorar os problemas encontrados pelos indivíduos com deficiências" (Cook e Hussey • Assistive Technologies: Principles and Practices • Mosby – Year Book, Inc., 1995).
Os Recursos são todo e qualquer item, equipamento ou parte dele, produto ou sistema fabricado em série ou sob medida utilizado para aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais das pessoas com deficiência. Os Serviços, são definidos como aqueles que auxiliam diretamente uma pessoa com deficiência a selecionar, comprar ou usar os recursos acima definidos.
http://www.assistiva.com.br/ta3.jpg
Equipamentos de entrada e saída (síntese de voz, Braille), auxílios alternativos de acesso (ponteiras de cabeça, de luz), teclados modificados ou alternativos, acionadores, softwares especiais (de reconhecimento de voz, etc.), que permitem as pessoas com deficiência a usarem o computador.