quarta-feira, 12 de março de 2014

PESSOA COM SURDEZ

                  Pessoa com surdez
    Há dois séculos, existe um embate político epistemológico entre gestualistas e oralistas, que tem ocupado lugar nas discussões e ações desenvolvidas da educação de pessoas com Surdez, ficam centradas na aceitação de uma língua ou de outra elas não tem seu potencial individual e coletivo desenvolvido, pois é preciso construir um campo de comunicação e interação amplo possibilitando que as línguas tenham seu lugar.
    O AEE OS deve ser visto como construção de experiência e vivências conceituais em que a organização do conteúdo curricular não deve estar pautada numa visão linear, conectando teoria e prática, a sala de aula comum e o AEE, numa visão complementar sustentam-se a base do fazer pedagógico desse atendimento.
     Essa metodologia é compreendida como um caminho percorrido pelo professor, para favorecer as condições essenciais de aprendizagem do aluno com surdez, numa abordagem bilíngüe, onde devemos considerar os contornos dessas redes, não com a nitidez das fronteiras territoriais de culturas e identidades, mas como contorno que nos permitam ver as pessoas com singularidade e diferença, cujos contextos reais precisam ser respeitados, se a  posse de uma língua bastasse para aprender, as pessoas ouvintes não teriam problemas de aproveitamento escolar, já que entram na escola com uma língua oral desenvolvida.
     Assim, para rompermos com essa confusão nas práticas pedagógicas e nas ações e funções profissionais que atuam em prol da educação desses alunos, a forma didática o trabalho do AEE PS, segundo Damázio (2005:69-123), envolvendo os três momentos didáticos – pedagógicos.
      O Atendimento Educacional Especializado  em Libras – AEE em libras
        Esse atendimento do AEE em libras ocorre diariamente, em horário contrario aos da sala de aula comum. Nesse atendimento, o professor acompanha o plano de conteúdo oficial da escola de acordo com a série ou ciclo que o aluno estar cursando. Os professores utilizam imagens visuais e quando o conceito é muito abstrato, recorrem, a outros recursos, como o teatro, por exemplo.
       Atendimento Educacional Especializado para Ensino de Língua Portuguesa- Escrita
         Estudos e pesquisas, nos últimos dez anos, tem têm nos levado, sob várias vertentes lingüísticas em sua modalidade oral ou escrita, comparando a língua das pessoas com surdez com a dos ouvintes, nesses trabalhos estudiosos e pesquisadores têm desvendado vários problemas lingüísticos das pessoas com surdez. Trazemos aqui, um proposto didático – pedagógica e metodológica para se ensinar português escrito (doravante PE ) para pessoas com surdez. Diante do exposto, exemplificaremos, a seguir, a base epistemológica que defendemos para o AEE para o ensino do PE, quanto ao ato de ler, escrever e aprender a gramática de uso pelas pessoas com surdez.
        O Atendimento Educacional Especializado para o Ensino de Libras
         Com base nos paradigmas inclusivos, nos quais olhar para as diferenças humanas de todos os seres humanos da a prioridade, as pessoas com surdez lutarem pelo reconhecimento da sua língua natural: a Língua de Sinais Brasileira (LIBRAS). Para oferecer o aprendizado dessa língua de forma significativa, resguardando que seus usuários tenham a apropriação de maneira natural, é importante a presença de profissional com surdez, se possível nesse ambiente.
         Os professores de AEE de libras fazem, permanentemente, avaliações para a verificação da aprendizagem dos alunos em relação à libras, a organização do ambiente de aprendizagem e as explicações do professor de libras propiciam uma compreensão do contexto da língua de; AEE de libras oferece ao aluno com surdez segurança e motivação, sendo portanto, de extrema importância para a inclusão.
        
       Referencia:
 Coletânea UFC-MEC/2010: A Educação Especial na perspectiva da Inclusão Escolar. Fascículo 05: Educação Escolar de Pessoas com Surdez – Atendimento Educacional Especializado em construção, p.46-57.