Pessoa com surdez
Há dois séculos, existe um embate político
epistemológico entre gestualistas e oralistas, que tem ocupado lugar nas discussões
e ações desenvolvidas da educação de pessoas com Surdez, ficam centradas na
aceitação de uma língua ou de outra elas não tem seu potencial individual e
coletivo desenvolvido, pois é preciso construir um campo de comunicação e
interação amplo possibilitando que as línguas tenham seu lugar.
O AEE OS deve ser visto como construção de
experiência e vivências conceituais em que a organização do conteúdo curricular
não deve estar pautada numa visão linear, conectando teoria e prática, a sala
de aula comum e o AEE, numa visão complementar sustentam-se a base do fazer
pedagógico desse atendimento.
Essa metodologia é compreendida como um
caminho percorrido pelo professor, para favorecer as condições essenciais de
aprendizagem do aluno com surdez, numa abordagem bilíngüe, onde devemos
considerar os contornos dessas redes, não com a nitidez das fronteiras
territoriais de culturas e identidades, mas como contorno que nos permitam ver
as pessoas com singularidade e diferença, cujos contextos reais precisam ser
respeitados, se a posse de uma língua
bastasse para aprender, as pessoas ouvintes não teriam problemas de
aproveitamento escolar, já que entram na escola com uma língua oral
desenvolvida.
Assim, para rompermos com essa confusão
nas práticas pedagógicas e nas ações e funções profissionais que atuam em prol da
educação desses alunos, a forma didática o trabalho do AEE PS, segundo Damázio
(2005:69-123), envolvendo os três momentos didáticos – pedagógicos.
O Atendimento Educacional Especializado em Libras – AEE em libras
Esse atendimento do AEE em libras
ocorre diariamente, em horário contrario aos da sala de aula comum. Nesse
atendimento, o professor acompanha o plano de conteúdo oficial da escola de
acordo com a série ou ciclo que o aluno estar cursando. Os professores utilizam
imagens visuais e quando o conceito é muito abstrato, recorrem, a outros
recursos, como o teatro, por exemplo.
Atendimento Educacional Especializado
para Ensino de Língua Portuguesa- Escrita
Estudos e pesquisas, nos últimos dez
anos, tem têm nos levado, sob várias vertentes lingüísticas em sua modalidade
oral ou escrita, comparando a língua das pessoas com surdez com a dos ouvintes,
nesses trabalhos estudiosos e pesquisadores têm desvendado vários problemas lingüísticos
das pessoas com surdez. Trazemos aqui, um proposto didático – pedagógica e metodológica
para se ensinar português escrito (doravante PE ) para pessoas com surdez.
Diante do exposto, exemplificaremos, a seguir, a base epistemológica que
defendemos para o AEE para o ensino do PE, quanto ao ato de ler, escrever e
aprender a gramática de uso pelas pessoas com surdez.
O Atendimento Educacional Especializado
para o Ensino de Libras
Com base nos paradigmas inclusivos,
nos quais olhar para as diferenças humanas de todos os seres humanos da a
prioridade, as pessoas com surdez lutarem pelo reconhecimento da sua língua
natural: a Língua de Sinais Brasileira (LIBRAS). Para oferecer o aprendizado
dessa língua de forma significativa, resguardando que seus usuários tenham a apropriação
de maneira natural, é importante a presença de profissional com surdez, se possível
nesse ambiente.
Os professores de AEE de libras fazem,
permanentemente, avaliações para a verificação da aprendizagem dos alunos em
relação à libras, a organização do ambiente de aprendizagem e as explicações do
professor de libras propiciam uma compreensão do contexto da língua de; AEE de
libras oferece ao aluno com surdez segurança e motivação, sendo portanto, de
extrema importância para a inclusão.
Referencia:
Coletânea UFC-MEC/2010: A Educação Especial na
perspectiva da Inclusão Escolar. Fascículo 05: Educação Escolar de Pessoas com
Surdez – Atendimento Educacional Especializado em construção, p.46-57.